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Proteção exagerada às crianças pode transformá-las em adultos que nunca amadurecerão

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Proteção exagerada às crianças pode transformá-las em adultos que nunca amadurecerão

Existe um mantra proferido por muitos pais de crianças pequenas.

Esse mantra é: “vou dar aos meus filhos tudo o que eu nunca tive”.

Isso é correto? Se for correto, até que ponto dar tudo aos filhos pode lhes ser benéfico?

O texto de hoje é uma mensagem aos pais, sobre os cuidados e os limites que devem ter na criação dos filhos. O objetivo: evitar que esses filhos se tornem adultos que nunca amadurecerão.

Ele foi extraído do excelente livro 12 Regras para a Vida, de Jordan Peterson (p. 332-333), livro do qual eu não canso de recomendar, pela qualidade dos ensinamentos contidos.

………….

“Seria maravilhoso se o oposto de um criminoso fosse um santo – mas não é assim. O oposto de um criminoso é uma mãe edipiana, um tipo diferente de criminoso.

A mãe edipiana (e pais podem desempenhar esse papel também, mas é mais raro), diz para seu filho: ‘eu vivo só para você’. Ela faz tudo por seus filhos. Ela amarra seus sapatos, corta a comida, deixa que durmam em sua cama com muita frequência. Esse é um método eficiente e sem conflitos para evitar atenção sexual indesejada, também.

A mãe edipiana faz um pacto consigo mesma, com seus filhos e com o Diabo em pessoa. O trato é o seguinte: ‘acima de tudo, nunca me abandone. Em contrapartida, farei tudo por você. À medida que envelhecer sem amadurecer, você se tornará inútil e amargo, mas nunca terá que assumir qualquer responsabilidade, e tudo que fizer de errado sempre será culpa de outra pessoa’. Os filhos podem aceitar ou rejeitar o pacto – e têm certo poder de escolha.

A mãe edipiana é a bruxa da história de João e Maria. As duas crianças na fábula têm uma nova madrasta. Ela ordena ao marido que abandone as crianças na floresta, já que passam um período de fome e ela acha que as crianças comem demais. Ele obedece à esposa, leva os filhos para o meio da floresta e os abandona à própria sorte. Vagando famintos e solitários, eles se deparam com um milagre. Uma casa. E não é qualquer casa. É uma casa de doces. Uma casa feita de biscoito. Uma pessoa que não tenha recebido muito afeto, empatia, simpatia e cooperação pode ser cética e se perguntar: ‘isso é muito bom para ser verdade?’ Mas as crianças são novas e estão desesperadas demais.

Dentro da casa há uma gentil senhora disposta a salvar, dar carinho e cuidar de crianças desamparadas, toda maternal, pronta para se sacrificar para realizar todos os desejos delas imediatamente. Ela oferece às crianças tudo o que querem a qualquer hora, e elas nunca precisam fazer nada. Mas toda essa atenção e cuidado a deixam faminta. Ela coloca João em uma jaula para que engorde ainda mais rápido. Mas João engana a bruxa, fazendo-a pensar que ele ainda está muito magro, oferecendo um osso velho toda vez que ela verifica se sua perna já está suculenta o bastante.

Em determinado momento  a bruxa, desesperada com a demora, acende o forno, preparando-se para cozinhar e devorar o objeto de sua devoção. Maria, que aparentemente não foi ludibriada a aceitar a submissão, espera um momento de descuido e empurra a gentil senhora para dentro do forno. As crianças fogem e reencontram o pai, que está totalmente arrependido de suas ações odiosas.

Em um lar assim, a parte mais suculenta da criança é o espírito, e ele é sempre o primeiro a ser consumido. Proteção demais destrói a alma em desenvolvimento”.

Conclusão

Proteção demais destrói a alma em desenvolvimento.

Excesso de conforto pode transformar crianças protegidas em adultos despreparados para lidar com as agruras da vida moderna.

Pense nisso!

Boa semana!

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