Estou lendo um livro fascinante sobre o exercício físico mais básico de qualquer ser humano: a respiração.
Respire, do jornalista britânico James Nestor, é uma jornada sobre a arte e a ciência da respiração.
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Segue abaixo uma breve sinopse do livro:
E, abaixo, um trecho sobre o capítulo da expiração, com foco na importância da respiração completa, que alcance o músculo do diafragma (p. 74-77):
“Normalmente, o sangue que flui pelas nossas artérias e veias faz um circuito completo uma vez por minuto, em uma média de dois mil litros de sangue por dia. Esse fluxo sanguíneo regular e consistente é essencial para fornecer sangue oxigenado fresco às células e remover resíduos.
O que influencia grande parte da velocidade e da força da circulação é a bomba torácica, a pressão que se acumula dentro do peito quando respiramos. Enquanto inspiramos, a pressão negativa leva sangue para o coração. Quando expiramos, o sangue volta para o corpo e recircula nos pulmões. É semelhante à maneira como o mar chega à praia e depois recua.
E o que alimenta a bomba torácica é o diafragma, o músculo que fica abaixo dos pulmões na forma de um guarda-chuva. O diafragma se eleva durante a expiração, o que diminui os pulmões, depois desce para expandi-los durante a inspiração. Esse movimento para cima e para baixo ocorre dentro de nós cerca de cinquenta mil vezes por dia.
Em média, um adulto utiliza apenas 10% do alcance do diafragma quando respira, o que sobrecarrega o coração, eleva a pressão sanguínea e causa vários problemas circulatórios. Estender essas respirações para 50% a 70% da capacidade do diafragma aliviará o estresse cardiovascular e permitirá que o corpo trabalhe com mais eficiência. Por esse motivo, o diafragma às vezes é chamado de ‘segundo coração’, porque não apenas bate em um ritmo próprio, mas também afeta a frequência e a força do batimento cardíaco.
[…]
Com o tempo, a respiração superficial limitará o alcance de nossos diafragmas e a capacidade pulmonar, podendo levar à postura de ombros altos, peito e pescoço estendidos, comum em pessoas com enfisema, asma e outros problemas respiratórios”.
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Muitas vezes, modificar um comportamento, que é gratuito, fácil e ao alcance de todas as pessoas, pode causar modificações benéficas profundas em seu bem-estar físico, mental, emocional e espiritual.
Boa semana! 
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